sexta-feira, 16 de julho de 2010

CHAPEUZINHO VERMELHO









Era uma vez uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho, que tinha esse apelido pois desde pequenina gostava de usar chapéus e capas desta cor.



Um dia, sua mãe pediu:



- Querida, sua avó está doente, por isso preparei aqueles doces, biscoitos, pãezinhos e frutas que estão na cestinha. Você poderia levar à casa dela.

- Claro, mamãe. A casa da vovó é bem pertinho!



- Mas, tome muito cuidado. Não converse com estranhos, não diga para onde vai, nem pare para nada. Vá pela estrada do rio, pois ouvi dizer que tem um lobo muito mau na estrada da floresta, devorando quem passa por lá.



- Está bem, mamãe, vou pela estrada do rio, e faço tudo direitinho!



E assim foi. Ou quase, pois a menina foi juntando flores no cesto para a vovó, e se distraiu com as borboletas, saindo do caminho do rio, sem perceber.



Cantando e juntando flores, Chapeuzinho Vermelho nem reparou como o lobo estava perto...


Ela nunca tinha visto um lobo antes, menos ainda um lobo mau. Levou um susto quando ouviu:



- Onde vai, linda menina?







- Vou à casa da vovó, que mora na primeira casa bem depois da curva do rio. E você, quem é?



O lobo respondeu:



- Sou um anjo da floresta, e estou aqui para preteger criancinhas como você.



- Ah! Que bom! Minha mãe disse para não conversar com estranhos, e também disse que tem um lobo mau andando por aqui.



- Que nada - respondeu o lobo - pode seguir tranqüila, que vou na frente retirando todo perigo que houver no caminho. Sempre ajuda conversar com o anjo da floresta.



- Muito obrigada, seu anjo. Assim, mamãe nem precisa saber que errei o caminho, sem querer.



E o lobo respondeu:



- Este será nosso segredo para sempre...



E saiu correndo na frente, rindo e pensando:


( vou jantar a vovozinha dela e ter a netinha de sobremesa ... Uhmmm! Que delícia!)



Chegando à casa da vovó, Chapeuzinho bateu na porta:



- Vovó, sou eu, Chapeuzinho Vermelho!



- Pode entrar, minha netinha. Puxe o trinco, que a porta abre.



A menina pensou que a avó estivesse muito doente mesmo, para nem se levantar e abrir a porta. E falando com aquela voz tão estranha...


Chegou até a cama e viu que a vovó estava mesmo muito doente. Se não fosse a touquinha da vovó, os óculos da vovó, a colcha e a cama da vovó, ela pensaria que nem era a avó dela.



- Eu trouxe estas flores e os docinhos que a mamãe preparou. Quero que fique boa logo, vovó, e volte a ter sua voz de sempre.



- Obridada, minha netinha (disse o lobo, disfarçando a voz de trovão).



Chapeuzinho não se conteve de curiosidade, e perguntou:



- Vovó, a senhora está tão diferente: por que esses olhos tão grandes?



- É prá te olhar melhor, minha netinha.



- Mas, vovó, por que esse nariz tão grande?



- É prá te cheirar melhor, minha netinha.



- Mas, vovó, por que essas mãos tão grandes?



- São para te acariciar melhor, minha netinha.



(A essa altura, o lobo já estava achando a brincadeira sem graça, querendo comer logo sua sobremesa. Aquela menina não parava de perguntar...)



- Mas, vovó, por que essa boca tão grande?



- Quer mesmo saber? É prá te comer!!!!

- Uai! Socorro! É o lobo!



A menina saiu correndo e gritando, com o lobo correndo bem atrás dela, pertinho, quase conseguindo pegar.



Por sorte, um grupo de caçadores ia passando por ali bem na hora, e seus gritos chamaram sua atenção.



Ouviu-se um tiro, e o lobo caiu no chão, a um palmo da menina.



Todos já iam comemorar, quando Chapeuzinho falou:



- Acho que o lobo devorou minha avozinha.



- Não se desespere, pequenina. Alguns lobos desta espécie engolem seu jantar inteirinho, sem ao menos mastigar. Acho que estou vendo movimento em sua barriga, vamos ver...



Com um enorme facão, o caçador abriu a barriga do lobo de cima abaixo, e de lá tirou a vovó inteirinha, vivinha.



- Viva! Vovó!



E todos comemoraram a liberdade conquistada, até mesmo a vovó, que já não se lembrava mais de estar doente, caiu na farra.


"O lobo mau já morreu. Agora tudo tem festa: posso caçar borboletas, posso brincar na floresta."



                                                                          FIM



















OBJETIVOS

O objetivo do projeto além de desenvolver o gosto pela leitura é atender à necessidade de aprendizagem dos alunos quanto à produção de texto, coerência, ortografia e pontuação.


Revisar textos é um conteúdo que deve ser tratado desde as séries iniciais e este projeto dá oportunidade de revisar muitos textos.
O projeto teve início com a seleção do conto, após, com a pesquisa de todos os alunos foram apresentadas várias versões em livros e filmes.
Através de cada versão são realizadas atividades de escrita coletiva, escrita onde o professor é o escriba e escrita em duplas, sempre tendo o cuidado de fazer a revisão coletivamente.
Usando a criatividade são incorporados ao projeto, conteúdos interdisciplinares propostos no planejamento, partindo do cotidiano dos alunos e ampliando seus conhecimentos para questões mais específicas ex: receitas, meio ambiente, animais, placas de trânsito, bilhetes, atividades que sistematizam dificuldades de escrita, de leitura, caixa surpresa etc.
Com duração prevista de 2 meses, o projeto está tendo envolvimento total de todos os alunos e fica claro o prazer com que realizam as atividades propostas.
Para finalizar, os alunos irão escrever em duplas suas histórias compondo um livro que será doado para a biblioteca da escola e encerraremos o projeto com a encenação de uma peça teatral com o título do projeto.
O objetivo não é alcançar a perfeição na escrita e na leitura, mas sim fazer com que a turma adquira o hábito de ler, escrever, refletindo sobre suas conquistas, erros e principalmente avançando com segurança e prazer.

                            FIM

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"A educação tem raízes amargas, mas os seus frutos são doces".

Aristóteles




As coisas que aprendi na vida!





Aprendi que não importa o quanto eu me importe, algumas pessoas simplesmente não se importam.

Aprendi que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai ferir-me de vez em quando. Mas eu preciso perdoá-la por isto.

Aprendi que falar pode aliviar minhas dores emocionais.

Aprendi que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la.

Aprendi que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.

Aprendi que eu posso fazer, em instantes, coisas das quais me arrependerei pelo resto da vida.


Aprendi que o que importa não é o que eu tenho na vida, mas quem eu tenho na vida.

Aprendi que os membros de minha família são os amigos que não me permitiram escolher.

Aprendi que não tenho que mudar de amigos, e, sim, compreender que os amigos mudam.

Aprendi que as pessoas com quem eu mais me importava na vida me foram tomadas muito depressa.

Aprendi que devo deixar sempre as pessoas que amo com palavras amorosas. Pode ser a última vez que as vejo.

Aprendi que as circunstâncias e o ambiente têm influência sobre mim, mas eu sou responsável por mim mesmo.

Aprendi que não devo me comparar aos outros, mas com o melhor que posso fazer.

Aprendi que não importa até onde eu chegue, mas para onde estou indo.

Aprendi que não importa quão delicado e frágil seja algo, sempre existem dois lados.


Aprendi que vou levar muito tempo para eu me tornar a pessoa que quero ser.

Aprendi que eu posso ir mais longe depois de pensar que não posso mais.


Aprendi que ou eu controlo meus atos ou eles me controlarão.

Aprendi que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário, enfrentando as conseqüências.

Aprendi que ter paciência requer muita prática.


Aprendi que existem pessoas que me amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar isso.

Aprendi que meu melhor amigo e eu podemos fazer muitas coisas, ou nada, e termos bons momentos juntos.

Aprendi que a pessoa que eu espero que me pise, quando eu estiver caído, é uma das poucas que me ajudarão a levantar.

Aprendi que há mais dos meus pais em mim do que eu supunha.

Aprendi que quando estou com raiva, tenho direito de estar com raiva. Mas isto não me dá o direito de ser cruel.

Aprendi que só porque alguém não me ama do jeito que eu quero não significa que esse alguém não me ame com tudo que pode.

Aprendi que a maturidade tem mais a ver com os tipos de experiências que eu tive, e o que aprendi com elas, do que com quantos aniversários já celebrei.

Aprendi que nunca devo dizer a uma criança que sonhos são bobagens, ou que estão fora de cogitação. Poucas coisas são mais humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse em mim.

Aprendi que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, tenho que aprender a perdoar a mim mesmo.

Aprendi que não importa em quantos pedaços meu coração foi partido. O mundo não pára para que eu o conserte.







Apenas aprendi...





As coisas que aprendi na vida!


Autor: Willian Shakespeare

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Oração


Oração do Professor (II)



Dai-me, Senhor, o dom de ensinar, Dai-me esta graça que vem do amor.

Mas, antes do ensinar, Senhor,Dai-me o dom de aprender.

Aprender a ensinarAprender o amor de ensinar.

Que o meu ensinar seja simples, humano e alegre, como o amor.De aprender sempre.

Que eu persevere mais no aprender do que no ensinar.Que minha sabedoria ilumine e não apenas brilheQue o meu saber não domine ninguém, mas leve à verdade.

Que meus conhecimentos não produzam orgulho,Mas cresçam e se abasteçam da humildade.

Que minhas palavras não firam e nem sejam dissimuladas,Mas animem as faces de quem procura a luz.

Que a minha voz nunca assuste,Mas seja a pregação da esperança.

Que eu aprenda que quem não me entendePrecisa ainda mais de mim,E que nunca lhe destine a presunção de ser melhor.

Dai-me, Senhor, também a sabedoria do desaprender,Para que eu possa trazer o novo, a esperança,E não ser um perpetuador das desilusões.

Dai-me, Senhor, a sabedoria do aprenderDeixai-me ensinar para distribuir a sabedoria do amor.



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Autor: Antonio Pedro Schlindwein



Profª Anne Karoline


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